31 de outubro de 2010

Feira do Livro de Porto Alegre 2010

A Feira do Livro de Porto Alegre é uma das mais antigas do País. Sua primeira edição ocorreu em 1955 e seu idealizador foi o jornalista Say Marques, diretor-secretário do Diário de Notícias. Inspirado por uma feira que visitara na Cinelândia no Rio de Janeiro, Marques convenceu livreiros e editores da cidade a participarem do evento.


O objetivo era popularizar o livro, movimentando o mercado e oferecendo descontos atrativos. Na época, as livrarias eram consideradas elitistas. Por esse motivo, o lema dos fundadores da primeira Feira do Livro foi: Se o povo não vem à livraria, vamos levar a livraria ao povo.
A Praça da Alfândega era um local muito movimentado na Porto Alegre dos anos 50 e de 400 mil habitantes. E, no dia 16 de novembro de 1955, era inaugurada a 1ª Feira do Livro, com 14 barracas de madeira instaladas em torno do monumento ao General Osório.
Na segunda edição do evento, iniciaram as sessões de autógrafos. Na terceira, passaram a ser vendidas coleções pelo sistema de crediário. Nos anos 70, a Feira assumiu o status de evento popular, com o início da programação cultural. A partir de 1980, foi admitida a venda de livros usados.
Foi nos anos 90 que a Feira ampliou-se, obrigando aos seus visitantes algumas voltas a mais, com um número maior de barracas e usos de novos espaços, incorporando a suas atividades encontros com autores, além dos tradicionais autógrafos. Em 94, algumas alamedas ganham coberturas, pois é histórica a relação da Feira com a chuva. No ano seguinte, 95, passa por uma processo de profissionalização, buscando o apoio decisivo das Leis de incentivo à Cultura e, também, criando um espaço para os novos leitores, crianças, jovens e adultos em fase de alfabetização. A Feira acompanha a transformação e internacionalização da cidade de Porto Alegre, que passa a receber grandes festivais e exposições (como o Porto Alegre em Cena e a Bienal do Mercosul)
 O sábado amanheceu maravilhoso, perfeito para uma visitinha à feira do Livro de Porto Alegre, respirar cultura ao ar livre debaixo dos jacarandás e claro aproveitar as ofertas e lançamentos da Feira, deixei literalmente 150,00 lá em livros, mas claro que muito bem aplicados, sem arrependimentos.

                                          Alícia escolhendo os livros na área infantil e levou três pra casa num só dia.

Assistimos à peça A Cigarra e a Formiga, no Teatro Sancho Pança, muito divertida e alegre do Grupo de Teatro Os Arteiros que está atualmente na Casa de Cultura Mário Quintana.

 Alícia com o seu amigo anjo, figura que faz a alegria de adultos e crianças na Rua da Praia. E sempre que podemos contribuimos com uma moedinha, que deixa a Alícia feliz da vida quando ele entrega uma lembrancinha (coração, borboleta, pedrinha) e uma mensagem que fica guardada pra sempre na memória da gente , isso acontece também no verão. Quando a gente chega em Torres e lá encontramos essa figura que nos alegra e ilumina com suas mensagens.
                                    O Esquilinho e a Esquilinha  do Zaffari marcando presença e alegrando as crianças na área Infantil da Feira do Livro e Porto Alegre. A Alícia adorou e claro registrei esse momento de muita felicidade.
                                                      Cara de felicidade depois de comprar os livros, assistir ao teatro e receber muitos elogios hora de ir embora...mas voltamos no domingo.
Voltamos hoje, domingo à feira do Livro, mas nem ficamos muito tempo por lá, estava super lotada, por ser Passe  Livre e claro domingo, pra quem não conhece o Memorial do RS, vale uma visitinha tem muita informação sobre personagens ilustres da História do RS e claro um ótimo lugar pra um descanso entre as compras da feira.

                                               A vaquinha da Feira do Livro, uma das personagens do 'Cow Parade' que está em exposição em Porto Alegre até início de Dezembro.

27 de agosto de 2010

Incoerências da vida

Vivemos num mundo onde a cada dia nos surpreendemos com as atitudes de certas pessoas, pessoas que fazem uma coisa e de uma hora pra outra fazem de conta que isso nem aconteceu, vou citar o exemplo de uma certa pessoa que me fez pensar nisso e parar pra colocar isso no papel.
Parece até piada o que eu vou contar agora, mas se não fosse eu mesma passar por essa situação, não acreditaria, mas chaga a ser incoerente a atitude dessa pessoa, passamos praticamente o ano letivo todo  nos encontrando nos corredores do colégio da minha caçula, em uma época no início desse ano, conversávamos e tínhamos um relacionamento de amizade, mas de repente, de uma hora pra outra a pessoa virou a cara pra mim, nem cumprimenta, que é um sinal de educação, vira a cara e eu agora faço o mesmo.
Mas qual a minha surpresa, ao abrir a agenda da minha pequena e ver um convite de aniversário, datado com um mês de antecedência e a maior ironia de todas, no convite estava escrito "Alícia e Família".
Que cara de pau, meu Deus, não acredito que tal pessoa imagina que eu possa comparecer a tal evento. Não vou, não sou falsa ao ponto de ir onde não sou querida e bem vinda.
Meu tempo é precioso demais pra perder tempo com pessoas desse nível, não que eu seja melhor do que ninguém, mas que é uma hipocrisia sem tamanho isso eu tenho ceteza que é.

21 de agosto de 2010



Tenho uma parte que acredita em finais felizes, em beijo antes dos créditos, enquanto outra acha que só se ama errado. Tenho uma metade que mente, trai, engana. Outra que só conhece a verdade. Uma parte que precisa de calor, carinho, pés com pés. Outra que sobrevive sozinha, metade auto-suficiente.
Caio Fernando Abreu

17 de agosto de 2010


Deus...
põe teu olho sobre todos  os que já tiveram um amor e de alguma forma insana esperam a volta dele, que os telefones toquem, as cartas finalmente cheguem.


Caio Fernando Abreu

12 de agosto de 2010





Chorar por tudo que se perdeu, por tudo que apenas ameaçou e não chegou a ser, pelo que perdi de mim, pelo ontem morto, pelo hoje sujo, pelo amanhã que não existe, pelo muito que amei e não me amaram, pelo que tentei ser correto e não foram comigo. Meu coração sangra com uma dor que não consigo comunicar a ninguém, recuso todos os toques e ignoro todas tentativas de aproximação. Tenho vergonha de gritar que esta dor é só minha, de pedir que me deixem em paz e só com ela, como um cão com seu osso.A única magia que existe é estarmos vivos e não entendermos nada disso. A única magia que existe é a nossa incompreensão." Caio Fernando Abreu

                                                           
Te desejo uma fé enorme, em qualquer coisa, não importa o quê, como aquela fé que a gente teve um dia, me deseja também uma coisa bem bonita, uma coisa qualquer maravilhosa, que me faça acreditar em tudo de novo, que nos faça acreditar em tudo outra vez.
Caio Fernando Abreu

30 de março de 2010

CANÇÃO DOS HOMENS


Que quando chego do trabalho ela largue por um instante o que estiver fazendo - filho, panela ou computador - e venha me dar um beijo como os de antigamente.

Que quando nos sentarmos à mesa para jantar ela não desfie a ladainha dos seus dissabores domésticos.

E se for uma profissional, que divida comigo o tempo de comentarmos nosso dia.
Que se estou cansado demais para fazer amor, ela não ironize nem diga que "até que durou muito" o meu desejo ou potência.

Que quando quero fazer amor ela não se recuse demasiadas vezes, nem fique impaciente ou rígida, mas cálida como foi anos atrás.

Que não tire nosso bebê dos meus braços dizendo que homem não tem jeito pra isso, ou que não sei segurar a cabecinha dele, mas me ensine docemente se eu não souber.

Que ela nunca se interponha entre mim e as crianças, mas sirva de ponte entre nós quando me distancio ou me distraio demais.

Que ela não me humilhe porque estou ficando calvo ou barrigudo, nem comente nossas intimidades com as amigas, como tantas mulheres fazem.

Que quando conto uma piada para ela ou na frente de outros, ela não faça um gesto de enfado dizendo "Essa você já me contou umas mil vezes".

Que ela consiga perceber quando estou preocupado com trabalho, e seja calmamente carinhosa, sem me pressionar para relatar tudo, nem suspeitar de que já não gosto dela.

Que quando preciso ficar um pouco quieto ela não insista o tempo todo para que eu fale ou a escute, como se silêncio fosse falta de amor.

Que quando estou com pouco dinheiro ela não me acuse de ter desperdiçado com bobagens em lugar de prover minha família.

Que quando eu saio para o trabalho de manhã ela se despeça com alegria, sabendo que mesmo de longe eu continuo pensando nela.

Que quando estou trabalhando ela não telefone a toda hora para cobrar alguma coisa que esqueci de fazer ou não tive tempo.

Que não se insinue com minha secretária ou colega para descobrir se tenho amante.

Que com ela eu também possa ter momentos de fraqueza e de ternura, me desarmar, me desnudar de alma, sem medo de ser criticado ou censurado: que ela seja minha parceira, não minha dependente nem meu juiz.

Que cuide um pouco de mim como minha mulher, mas não como se eu fosse uma criança tola e ela a mãe, a mãe onipotente, que não me transforme em filho.

Que mesmo com o tempo, os trabalhos, os sofrimentos e o peso do cotidiano, ela não perca o jeito terno e divertido que tanto me encantou quando a vi pela primeira vez.

Que eu não sinta que me tornei desinteressante ou banal para ela, como se só os filhos e as vizinhas merecessem sua atenção e alegria.

E que se erro, falho, esqueço, me distancio, me fecho demais, ou a machuco consciente ou inconscientemente,

Ela saiba me chamar de volta com aquela ternura que só nela eu descobri, e desejei que não se perdesse nunca, mas me contagiasse e me tornasse mais feliz, menos solitário, e muito mais humano.

Lya Luft


Canção das mulheres


Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.

Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.

Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.

Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.

Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.

Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.

Que o outro sinta quanto me dóia idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.

Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''

Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.

Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.

Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.

Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher.



Lya Luft
O medo de errar muitas vezes nos leva ao erro, e o desejo excessivo de acertar nos rouba a naturalidade:calamos quando seria melho falar, calamos quando seria melhor dizer alguma coisa, qualquer coisa.Mas nem sempre sabemos a hora, a palavra, a pessoa certa.
                            Lya Luft

20 de março de 2010

Maioridade

Querida, 18 anos então...tô me sentindo muito velha, tu não tem noção de como o tempo passou rápido, a não ser pelos meus fios brancos e por te ver assim tão adulta e tão linda, parece que foi ontem que tu nasceu, que Deus me deu a chance de ser mãe pela primeira vez, entre erros e acertos tu está aí cheia de vida, uma vida inteira pra ser vivida. Aproveita MUITO o dia e a noite de hoje, porque o ontem já se foi e o amanhã só a Deus pertence. Não precisamos falar muito, a gente se entende por um olhar, num gesto eu sei se tu tá bem ou não e essa nossa cumplicidade nos une cada dia mais. Eu já falei várias vezes que pra mim tu é a irmã que eu não tive, isso as pessoas sempre falam que nós parecemos irmãs, eu me sinto muito orgulhosa disso. Agora com 18 anos muita coisa vai mudar, pra melhor com certeza mas uma coisa vai ficar marcada pra sempre essa tua essência que eu admiro tanto,a tua honestidade, sinceridade e principalmente a tua maturidade.Esse vai ser o teu ano, as pessoas certas estão chegando. Te amo

17 de fevereiro de 2010

O espírito de Epicteto


Como viver uma vida plena, uma vida feliz?
Como ser uma pessoa com boas qualidades morais?
Responder a estas duas perguntas fundamentais foi a única paixão de Epicteto, o grande filósofo do Estoicismo.
Embora suas obras sejam menos conhecidas hoje em função do declínio do ensino da cultura clássica, tiveram enorme influencia sobre as idéias dos principais pensadores da arte de viver durante quase dois mil anos.
Epicteto nasceu escravo por volta do ano de 55.d.c em Hierápolis, Frígia,no extremo oriental do Império Romano. Seu mestre foi Epafrodito, o secretário administrativo de Nero.
Para Epicteto, uma vida feliz e uma vida virtuosa são sinônimos. Felicidade e realização pessoal são consequências naturais de atitudes corretas. Parte  de sua genialidade é enfatizar mais o progresso moral do que a busca da perfeição moral.
Prece da Serenidade:
"Concedei-me a serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, a coragem para mudar o que posso e a sabedoria para reconhecer a diferença". O que importa de fato é o tipo de pessoa em que nos transformamos, o tipo de vida que vivemos.

Obama faz e recomenda: nada de TV para as crianças nos dias de semana






Em entrevista, presidente americano revelou como cria suas duas filhas, Malia e Sasha

As filhas do presidente dos Estados Unidos, Barac Obama Sasha e Malia, não veem televisão durante os dias de semana, disse seu pai em entrevista publicada pela revista Essence.

– As meninas não veem televisão durante a semanaPonto– declarou o presidente, recomendando a medida aos pais para ajuder os filhos a obterem melhores resultados escolares. 

Segundo o presidente, a primeira coisa que Malia (de 11 anos) e Sasha (de oito) fazem quando chegam da escola é a lição de casa. Se não acabarem as tarefas à hora do jantar, por volta das 18h30min, continuam depois. Quando terminam, são autorizadas a ler até a hora de dormir, por volta de 20h30min, no caso de Sasha, e 21h, para Malia.

– Não tenho dúvidas de que Michelle (a primeira-dama) e eu estamos em uma situação privilegiada, e temos mais recursos do que muitos pais. Entretanto, há coisas que todos os pais podem fazer, não importa o quão ricas ou pobres sejam, como desligar a televisão – declarou Obama.

As duas meninas arrumam suas camas todos os dias e se preparam sozinhas para ir à escola, revelou o presidente:

– Nós supervisionamos, mas se espera que estejam preparadas para aprender quando vão à escola.

Outra das recomendações de Obama como pai é manter-se em contato com os professores das crianças. O presidente se orgulha de não ter perdido uma só reunião com os tutores de suas filhas apesar das obrigações de seu cargo.

Fonte Donna On Line-Zero Hora