3 de fevereiro de 2009

Vida.



A única coisa que a gente realmente tem, viemos do nada e para o nada voltaremos. Sempre que me dou conta disso, fico boba com a quantidade de tempo que desperdiçamos fazendo coisas das quais não gostamos, dizendo amém para o que não concordamos e aceitando regras pré-estabelecidas em nome da ordem social. No fundo malucos somos nós, os que não arriscam, os que vivem entre quatro paredes, os que mantém pouco contato com a natureza, os que se protegem contra emoções vertiginosas.

Penso dia e noite em como posso dar mais valor a minha vida. Penso em trocar de cidade, de país, em desacelerar, esquecer tudo o que aceditei até aqui, mudar de religião, inventar ,outra vida, uma vida mais plausível, menos caótica, menos necessitada de supérfluos, menos refém do tempo.

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